Viajando no tempo imagino como foram os janeiros de Maringá em 1947, 1948, há 60 anos. As dificuldades eram imensas, mas havia uma coisa maior do que elas, o sonho dos pioneiros.
O foco na construção do futuro, a motivação e o trabalho, fizeram a diferença e venceram obstáculos enormes. Quando olho para Maringá e vejo esta cidade linda e forte, consigo ter uma pequena idéia do quanto foi investido aqui em sacrifícios, determinação, persistência e coragem.
Quando reclamamos de um buraco no asfalto nem lembramos que há muito pouco tempo sequer havia a rua, a avenida. Asfalto? Perguntem aos maringaenses dos anos 60 como eram as nossas ruas e avenidas, aquelas que já estavam abertas.
A sociedade moderna e capitalista propõe e nos empurra à competição e à intolerância, ao domínio do imediatismo sobre os valores simples, puros, estruturais e sustentáveis que nos trouxeram até aqui.
A maioria dos primeiros habitantes de Maringá acharia graça dos nossos “problemas” atuais, muitos deles discutidos em ambientes climatizados, em bares modernos ou bons restaurantes. Algo impensável nos tempos das velas e dos lampiões, das onças e dos tocos nas ruas, quando a cooperação e a solidariedade eram comuns e essenciais à sobrevivência.
Aprendi ao longo do tempo que sem dificuldades não existem conquistas. Foi nas crises que a humanidade cresceu e encontrou soluções, construiu alternativas e novos caminhos.
Maringá nasceu canção e virou sinfonia, sem perder o seu jeito bom e popular. Temos hoje uma cidade que nos abraça e nos une em oportunidades e confiança. O agora depende de nós, de cada um de nós, da nossa capacidade ser um povo fiel à nossa história e ao desafio de continuar construindo uma cidade única, feliz e cada vez mais vitoriosa.

vamo cara, escreve mais ai... sempre entro aqui heheheeh. quem faz blog tem de se virar heheh
abraço,
Flávio Mantovani