O objetivo é legítimo, todos podem se organizar em torno de objetivos pessoais ou comunitários.
O difícil de entender é o pedido por transparência em relação ao projeto, amplamente explicado aos moradores, à sociedade e à imprensa.
Uma das preocupações apresentadas refere-se à necessidade de retirada de moradores do bairro.
O próprio "O Diário", em reportagem do mesmo repórter, Murilo Gati, já publicou até um mapa com a informação de que não será necessário que nenhum morador deixe o bairro.
Das 260 famílias, 110 já manifestaram se desejo de sair e já escolheram ou estão escolhendo para onde irão. Ou seja, já estão sobrando imóveis para os moradores.
Questiona-se transparência para algo que está claro. Nada se fala sobre as pessoas que precisam dos investimentos e que terão as suas vidas muito melhoradas com as obras.
Mas é preciso reconhecer: democracia é isto aí e praticá-la significa trabalhar para melhorar a vida das pessoas, de forma muito especial , a vida de quem precisa de apoio, ajuda e investimentos, como é o caso do Santa Felicidade e outras regiões da cidade.