Hoje se comenta que ele pode mesmo ser candidato ao Senado. O retorno às conversas com o PT ficou mais complicado. Ao contrário, no PSDB o próprio Beto Richa tem declarado que o partido está aberto para a coligação com o PDT, na majoritária, com vaga para o Senado.
Há quem diga que o acordo já está selado, faltando resolver qual seria o outro candidato ao Senado: o néo-tucano Flávio Arns? Gustavo Fruet? Aliança com o PP e Ricardo Barros?
O PT precisa resolver quem será o seu candidato ao governo e que fará o palanque da campanha de Dilma por aqui. A hipótese de candidatura própria ganha força dentro do partido. No entanto, pode haver muita novidade em termos de coligação do PT. Uma delas seria o próprio PP, que poderia dar o candidato a govenador.
A coligação do PT com o PMDB, que seria até natural, fica prejudicada em razão do entrevero de Requião com o ministro Paulo Bernardo. Também há o obstáculo da convenção do PMDB, onde haverá, com certeza, dentre as propostas a serem votadas, até mesmo a de coligação com o PSDB. Nas hostes do intrépido ex-governador Requião e pré-candidato ao Senado ninguém engole algumas das últimas decisões do governador Orlando Pessuti. Além disso, não é segredo, há prefeitos e deputados peemedebistas que já declararam apoio a Beto Richa.
A promessa é de que a convenção do PMDB será imperdível. Por mais incrível que pareça, candidaturas e coligações dependem dos votos nas convenções partidárias. E esses votos, muitas vezes, contrariam lógica. Afinal, poder é poder... e quem pode mais, chora menos.
Os próximos dias de maio e o mês de junho prometem. Tem muita coisa para ser definida nas eleições 2010 do Paraná.