O secretário chama a atenção para o rápido crescimento nos casos notificados e confirmados. Até o último dia 8 de janeiro eram 16 notificações e um caso confirmado. “Com a infestação elevada do mosquito a tendência é o quadro se agravar muito rápido”, diz Nardi, lembrando que a melhor forma de evitar uma epidemia da dengue é a população se unir a acabar com qualquer ponto de água parada.
O último Levantamento de Índice para Aedes aegypti em Maringá apontou para um índice geral 3,8% de infestação predial, média muito acima do aceitável que é de um por cento. O levantamento mostrou também que a maioria dos focos estava em lixo e resíduos sólidos nos quintais, tinas e reservatórios de água, pratos de vasos de plantas e pneus. “Todos passíveis de serem retirados pelos moradores, o que mostra a falta de envolvimento das pessoas apesar dos mais de 10 anos de campanhas ininterruptas”, lamenta Nardi.
O secretário cobra ação especialmente dos moradores das áreas de alto risco identificadas no último levantamento. A mais crítica é a região dos bairros Champagnat, Oásis, João Paulino, Branca Vieira, Colina Verde e Pinheiros, com 13,5%. Na sequência, ainda com alto risco, aparecem as regiões do Mandacaru, Ney Braga, Coca Cola, Hortência e Montreal com 7,2%; Alvorada, Alvorada II e III e Ebenezer com 5,4%; Cidade Nova, Cidade Jardim, Real e Laranjeiras com 4,2%; Aeroporto, Vila Nova, Porto Seguro, Cidade Alta e Tarumã com 4,1%; Alvorada III, Morangueira e Lea Leal também com 4,1% e Requião, Paulista, Karina, América e Parigot de Souza com 3,6%.
Com médio risco estão os bairros Borba Gato, Itaipu e região da Cocamar com 2,8%; Centro com 2,8%; Operária e Zona 8 com 2,5% e Zonas 4 e 7 com 2%; Grevíleas, Herman Moraes de Barros, Quebec e Posto Duzentão com 1,7%; Iguatemi, Santa Terezinha e São Domingos com 1,6%; e Parque da Gávea, Cemitério, com Zona 5, Fim da Picada e região com 1,3%. “Moradores de toda a cidade devem eliminar a água parada e materiais que podem acumular água das chuvas”, cobra o secretário.
Além de recolher e eliminar os resíduos dos quintais, as pessoas devem desobstruir calhas, manter tampados latões de lixo e reservatórios de água, deixar pneus e garrafas protegidas da chuva, secar lajes e sempre observar a possibilidade de água parada em casa ou locais que frequenta. “No último levantamento notamos muitos pontos de água parada em plásticos e lonas plásticas nos quintais, o que deve ser observado com mais atenção pelos moradores”, disse Nardi.