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"A vida é exatamente mudança".

*Armando Nogueira

Após 50 anos de carreira, Geraldinho do Cavaco lança de seu primeiro disco


Oficialmente, Nelson Cavaquinho disse que tocava caquinho e, até muito bem, mas como ele era um homenzarrão e o cavaquinho um instrumento muito pequeno,ele preferiu tocar o violão. Diz a lenda, porém, que existia uma outra história sobre o motivo de sua “opção” pelo violão. História que o sambista carioca escondia entre sorrisos em suas conversas com os bambas.
Com Geraldinho do Cavaco, não há histórias secretas. O maringaense, cujo nome de batismo é Geraldo Bitencourt de Lima, ganhou o apelido ainda na juventude, gostou e adotou como nome artístico. “Como sou miudinho, o pessoal começou a me chamar de Geraldinho, ‘ô Geraldinho do Cavaco!’, e aí pegou”, lembra o instrumentista, uma lenda do samba e da noite maringaense.
Geraldinho do Cavaco completa, este ano, 50 anos de carreira e, finalmente, lança seu primeiro CD solo, após ter participado da gravação de vários discos de outros artistas. O lançamento será amanhã com um show no Maringá Clube em que também será gravado o primeiro DVD do sambista, que deve ser lançado no início de 2010.
A gravação do CD, intitulado “Sambas e Choros”, é resultado do incentivo e do trabalho do filho de Geraldinho, o também músico e cavaquinista Juliano Bitencourt.O CD traz 16 músicas. Com exceção de uma valsa, todas as outras são sambas e choros, cinco de autoria do próprio Geraldinho do Cavaco. Todas inscritas e já apresentadas no Femucic.
Além de Geraldinho, o CD traz músicas de Juliano Bitencourt, Joubert de Carvalho e ícones do cavaquinho como Pixinguinha e Waldir Azevedo.
História - Nascido em Rancharia (SP), Geraldinho foi criado em Santos até os 13 anos. Nessa época, ouvia muito samba e choro, mas ainda não havia tocado um instrumento. Veio para Maringá em 1957, com 15 anos. Trabalhou como engraxate, balconista e pintor de paredes, profissão que exerce até hoje. “Às vezes depois de pintar uma casa, o dono me contrata para cantar em uma festa de aniversário ou casamento”, conta.
Quando chegou em Maringá, Geraldinho ainda não tocava o instrumento que lhe deu fama e sobrenome na noite. O primeiro cavaquinho, ele ganhou de um “patrício” do pai, que o levou para trabalhar colhendo algodão. Além do dinheiro pelo trabalho, recebeu o instrumento de presente. “Ele sabia que eu gostava, então comecei a estudar. Um instrumento você sempre tem que estudar, pois nunca vai saber tudo”, ensina.
Conselho de mãe - Foram as palavras da mãe de Geraldinho que o levaram definitivamente ao choro, ritmo que ele sempre gostou e ouvia nos acordes de instrumentistas como Jacob do Bandolim. Geraldinho lembra que quando chegou em Maringá, na metade dos anos 50, já havia gente que gostava e tocava samba e choro na cidade. Ele, ainda moleque, como diz, ficava lá observando tudo, na espreita.
“Então, minha mãe me pediu para aprender atocar choro. Eu achava difícil, mas fui tocando devagarinho. Até hoje estou aprendendo”, brinca. Tanto a mãe de Geraldinho, Josefa Joana de Jesus, quanto o pai, Antônio Rosa de Lima, gostavam de choro e samba(o pai também cantava) e incentivaram o filho. Uma tradição que se perpetua com Juliano.
No início dos anos 90, Geraldinho esteve na primeira formação do Receita do Samba, hoje o grupo de samba mais tradicional de Maringá, e fez sucesso na fase áureo do ritmo na cidade nas décadas de 80 e 90.
O instrumentista já acompanhou cantores como Almir Guineto, Sylvio Caldas, Naná da Mangueira, Neguinha da Beija-Flor, Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto entre outros artistas que se apresentaram em Maringá e precisaram de um bom tocador de cavaquinho.

Show dia 3 (quinta), no Maringá Club, 21 horas
Lançamento do CD “Samba e Choros”, de Geraldinho do Cavaco.
Ingressos a R$ 10, à venda na portaria do clube e no Onishi Bar.


Click e ouça Geraldinho do Cavaco tocando o choro “Simplesmente Você"

Fábio Massalli
massalli@odiariomaringa.com.br
Read More 1 Comment | Postado por Diniz Neto | edit post

1 Comment

  1. Anônimo on 2 de dezembro de 2009 às 10:33

    Agradeço a esse amigo e a seu filho Juliano, que tão carinhosamente fizeram uma homenagem a minha querida filha Tetê.
    Tetê sempre acompanhou o trabalho dos meninos.
    Grata mesmo!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Imagino aquele sorrisão ímpar, lá do céu olhando pra gente e pensando " nossa como o Juliano lembrou de mim?"
    Quem a conhecia, sabe do que estou falando, sempre deu muito valor aos amigos!!!!!!!!!

    bjus

     


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