Pelo projeto, os pescadores teriam as embarcações cadastradas no Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e equipadas com sacos de 100 litros para coleta do material, que posteriormente seria enviado para cooperativas de reciclagem de lixo.
A deputada também é autora de uma outra matéria relacionada ao mesmo tema, que já é lei desde 2005, e vem contribuindo para tornar a pesca no Paraná uma atividade econômica viável e ecologicamente sustentável.
A lei 14.782 determina que o Poder Executivo promova o repovoamento dos rios que cortam o território paranaense, distribuindo alevinos (peixes jovens) no período de proibição da pesca. Prevê, também, que o Poder Público estabeleça convênios com universidades e instituições de pesquisa a fim de desenvolver técnicas de proliferação de peixes nos próprios rios.
Esta iniciativa já foi premiada nacionalmente pelo Instituto Biosfera e vem contribuindo para evitar a extinção de algumas espécies de peixes no Paraná, além de garantir o sustento de pescadores e seus familiares.
Depois que a lei foi criada, o Governo do Paraná lançou programas bem sucedidos de repovoamento de rios. É o caso do programa Paraná Mais Peixe, que procura aumentar o estoque pesqueiro nos rios Piquiri e bacia do Paraná III, estimulando pequenos produtores a criarem larvas de peixes de espécies nativas da região de Foz do Iguaçu. "Além de beneficiar o meio ambiente, ele (o projeto) aumenta a sustentabilidade financeira do pequeno produtor", afirma o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues
Já o Programa de Reposição do Estoque Pesqueiro, lançado pelo Governo no início de 2005, segundo a Agencia Estadual de Noticias, até abril de 2007 havia colocado mais de 14 milhões de peixes nativos em diversos rios do Estado. (Fonte: André Marassi)
