Os gastos do Governo Federal com o seguro-desemprego triplicaram nos últimos oito anos, saltando de R$ 4,05 bilhões em 2000 para R$ 12,4 bilhões em 2007. No mesmo período, o número de trabalhadores que recebem o benefício anualmente cresceu 44,73%, saindo de 4,18 milhões para os atuais 6,05 milhões.
Os dados, do Ministério do Trabalho e Emprego, revelam a dolorosa realidade de um mercado de trabalho pouco estruturado, marcado pela precariedade e insegurança. Uma realidade que contrasta fortemente com a comemoração que se estende de governos a sindicatos a cada taxa de desemprego de um dígito divulgada.
A chave para se entender a questão está na elevada rotatividade do mercado. Em 2007, foram gerados 14,3 milhões de empregos, desempenho sem precedentes desde 2000, quando começa a base de dados do ministério. O problema é que quase na mesma intensidade que se contrata se demite. Foram 12,7 milhões de demissões ano passado, também a marca mais alta dos últimos anos.
A reportagem completa, assinada por Rafhael Bruno, está no Jornal de Brasília [+]