O texto veio para mim como sendo de autoria de Charles Chapin. Mas não é.
O jornalista Marcelo Bulgarelli, atualizado e atento, percebeu a falha e me mandou e-mail explicando que este texto é de Agusto Branco e está no seu livro "A Grandeza" e também está publicado no blog "Viva Apaixonadamente", em 18.09.2008.
Atualmente ele mantém o blog Augusto Branco.
Faço a correção, justa. A maioria das pessoas que receberam o texto gostaram muito e é justo que saibam o seu verdadeiro autor.
Na Internet, em sites e mensagens, há muitas incorreções. Certamente temos que criar o hábito de conferir fontes, autores etc. O Google é ótimo, mas nem tudo que encontraremos lá é certo ou exato.
O episódio me lembra o ensaio de Milan Kundera, "Testamentos Traídos", onde ele mostra como as obras literárias, musicais e teatrais foram sendo alteradas, ao longo do tempo, por tradutores, maestros, arranjadores e produtores. A velocidade e a intensidade desta traição ficou ainda mais nos tempos da Internet.
Fi ca o registro e a lição. Temos que pesquisar sempre um pouco mais antes de uma afirmação, reprodução ou publicação.
Vida, de Augusto Branco
Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar, mas também já decepcionei alguém. Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, e amigos que eu nunca mais vi. Amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, e quebrei a cara muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas vivi! E ainda vivo! Não passo pela vida. E você também não deveria passar! Viva! Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é "muito" para ser insignificante.
Salve, Diniz!
Estou passando para agradecer tamanha consideração em mencionar-me aqui no teu blog. Fico, mesmo, muito agradecido com tamanha atenção de tua parte em retificar este equívoco e por ainda considerares meu texto digno de ser postado aqui!rs
Um grande abraço e muito sucesso pra você, meu rei!