Não é possível imaginar a execução de uma obra como esta. Há anos este trecho exige intervenção do estado para duplicação. Fazer um pedaço de duas pistas parece uma brincadeira com o povo de Maringá, Paiçandu e todas as demais cidades servidas por esta rodovia.
Estive na inauguração da obra. O prefeito da época pediu passarelas e recebeu um pito sonoro no palanque.
O secretário de Planejamento, Enio Verri, anuncia agora que a duplicação não será executada mas serão feitas passarelas (ou uma passarela). E avisa que a sua saída do governo (ele está voltando para a Assembléia Legislativa) não vai interromper o apoio e a ajuda do governo à região.
Não quero criticar o Verri. Nem sei como ele conseguiu trabalhar com um governador tão centralizador e grosseiro. Mas as ações deste governo para a nossa região tem um símbolo: justamente a ligação Maringá-Paiçandu. A passarela, se vier, vai chegar muito atrasada. A duplicação então, nem se fala, já deveria estar concluída há muito tempo.