Durante muito tempo não houve qualquer problema com essa localização. Porém, há pelo menos 20 anos o assunto começou a ser estudado. No começo a comunidade universitária não aceitava sequer discutir uma proposta de transposição. Depois, de forma racional, passou a estudar em conjunto com a prefeitura as alternativas. Esse processo se acentuou com o prefeito Silvio Barros, um conciliador.
A transposição da UEM não precisa interferir em nada na Universidade. Pode ser feita de forma bastante simples o objetiva, facilitando o acesso norte-sul da cidade na região mais próxima do centro.
A primeira idéia de transprosição é uma continuação da Rua Lauro Werneck, a céu aberto, com viadutos para o trânsito no campus. Essa é uma alternativa mais econômica.
O trânsito também seria restrito a veículos pequenos.
A tranposição na continuação da Av. Herval e Rua Deputado Ardinal Ribas é mais complicada. À frente está a estação climatológica e este é um problema a ser resolvido, dentre outros desafios.
Outra obra importente é o contorno da UEM, saindo da Rua Lauro Werneck, na divisa do campus, possibilitando o acesso às vias da Vila Esperança e a uma ligação até a Av. Dr. Alexandre Rasgulaeff.
Claro, tudo o que diz respeito ao campus precisa da aprovação do Conselho de Administração (CAD). Hoje, no entanto, parece madura a consciência de que a UEM precisa contribuir de várias formas possível para ajudar a construir soluções para a comunidade. Se o seu sonho sempre foi a interatividade com a comunidade esta é uma forma de fazer isto de forma física, acrescida de enorme significado simbólico. A UEM é um patrimônio de Maringá, que merece todo o respeito e apoio para ser mais conhecida e reconhecida, ficando cada vez mais mais perto das pessoas, das empresas e organizações da cidade.
Dessa vez quem foi corajoso foi o nobre jornalista Diniz em tocar nesse assunto. Em verdade tá mais que na hora de ruas cruzarem a UEM, não tem como uma cidade que cresce diariamente ter aquele campus (que convenhamos é uma precariedade) no centro de Maringá, travando a ligação entre as zonas Norte e Sul. Se o Silvio Barros conseguir algo parecido, aí tiro o chapéu pra ele.
Sou da UEM e acho que temos que ajudar a cidade desde que não existe prejuízo para o campus. Acho possível as transposições.