O assunto teve desdobramentos: um empresário do transporte coletivo acusou os deputados distritais de cobrarem propinas para aprovarem leis e derrubarem votos.
Em 54 anos de vida eu já havia visto muito coisa, mas oração depois de pegar mensalão, sinceramente, é algo absurdamente inédito.
Edmar Arruda escreve no seu blog a respeito.
Interessante o que ele destaca: o governador já havia sido pego na mentira quando era senador, em 2001. Renunciou para não perder os direitos políticos, meses depois voltava à Câmara dos Deputados como o mais votado do Distrito Federal. Não foi punido pela manipulação das votações no Senado e voltou a um mandato pelo voto.
A prática de renunciar para não perder direitos políticos é manjada. Muito mais complicado é ter que admitir que há pessoas que votam nos corruptos, nos fichas sujas, e os ajudam a permaneceder na vida pública.
A falta de escrúpulos na política assusta e agride a todos que ainda sonham com um país democrático e justo.