Ainda hoje, há mulheres que pensam que para conquistar uma boa posição no trabalho é preciso abrir mão da vida pessoal e de ter filhos. Ou que precisam se masculinizar. Por causa dessa visão, muitas delas deixam de lado a carreira. No entanto, a mulher que chegou ao cargo de “comando” é porque tem capacidade, aproveitou as oportunidades , mostrou resultados e conquistou respeito. Mas não abre mão do seu bem-estar e do necessário equilíbrio entre a realidade diária da vida familiar e a sua agenda profissional. Em Mulheres no Comando, as escritoras e empresárias Caitlin Friedman e Kimberly Yorio apresentam uma visão atualizada e prática sobre como a mulher pode assumir, com inteligência e perspicácia, posições de comando. É quase um guia, com orientações de duas profissionais que já passaram pela experiência de ser promovidas a cargos de gerência sem ter tido muita orientação. Por meio de relatos, entrevistas, conselhos e dicas bem-humoradas, elas ensinam suas leitoras a ter opinião sem ser desrespeitosas, a ter pulso firme sem ser autoritárias. Ao se apresentar como instrumento de reflexão para as mulheres líderes, a obra chama atenção para o modelo de “Liderança Situacional”. Ou seja, se trata de ser a mulher certa, no lugar certo e na hora certa. Esse modelo permite adotar o estilo de gerenciamento mais apropriado a cada situação e às diferentes necessidades dos liderados. Afinal, o líder eficaz é aquele que sabe conduzir, com integridade, iniciativa e preocupação com os liderados. A leitura do livro é de grande contribuição para aquelas profissionais que buscam ampliar os conhecimentos e habilidades na arte de liderar. Segundo Caitlin e Kimberly, muitas das mulheres que trabalham (inclusive elas) não tiveram a chance de aprender com outros modelos femininos positivos. E sem experiências positivas para se espelhar, as mulheres acabam repetindo erros e adotando comportamentos inadequados quando assumem posições de comando.
Encontrei a informação no site da Revista Amanhã, de Porto Alegre.

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