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"A vida é exatamente mudança".

*Armando Nogueira

Os ventos que valem bilhões

O grupo Impsa, da Argentina, deverá investir R$ 1,2 bilhão na construção de dois parques eólicos de grande porte em Santa Catarina. O primeiro deles será erguido em Bom Jardim da Serra, um município de pouco mais de 4 mil habitantes localizado na serra catarinense, a 200 quilômetros de Florianópolis. Com um investimento de R$ 488 milhões – equivalente a 15 vezes o PIB local –, o grupo argentino instalará parque gerador com capacidade de 91,5 MW/h. Já o segundo parque, orçado em R$ 710 milhões, será construído em Água Doce, município próximo de Chapecó, na região central do estado. Este terá capacidade para gerar 125 MW/h. A expectativa é de que ambos os parques estejam em pleno funcionamento até o final de 2009. “Escolhemos essa região por causa do potencial eólico. Certas configurações geográficas das zonas serranas, como neste caso, são muito favoráveis a este tipo de empreendimento”, resume Luis Pescarmona, diretor geral da Impsa no Brasil.
Os novos parques deverão tornar Santa Catarina o maior estado produtor de energia eólica do país, com uma capacidade instalada de 216,5 MW/h, superior à do Rio Grande do Sul – que, atualmente, lidera o ranking nacional, com uma capacidade de 150 MW/h no município de Osório. Os projetos estão enquadrados no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e as obras serão financiadas, em parte, pelo BNDES. Toda a energia será vendida para o sistema da Eletrobrás. “O Governo do Estado irá apoiá-los oferecendo toda a infra-estrutura necessária e, ainda, a distribuição de energia será feita através das linhas de transmissão da Celesc", afirmou o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, em nota enviada à imprensa.
Os empreendimentos deverão alterar o perfil econômico do interior de Santa Catarina. Em Bom Jardim da Serra, por exemplo, a expectativa é de que a arrecadação tributária deverá triplicar. “Fazendo uma avaliação conversado, por baixo, podemos dizer que o PIB também vai triplicar. O impacto será muito grande, especialmente para um município pequeno como o nosso”, diz Áurio Ribeiro Cassettari, secretário de planejamento de Bom Jardim da Serra. Ele explica que os aerogeradores virão do Ceará – onde a Impsa administra outro parque eólico, de 100 MW/h – e trazidos de navio até o Porto de Paranaguá. De lá, seguirão por terra até o município, numa jornada que deverá demorar, em média, 15 dias. A pedra fundamental do parque eólico de Bom Jardim da Serra será lançada no próximo dia 22 de setembro. (Andreas Müller/Revista Amanhã)

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