"Para economizar, houve um esforço de todo o secretariado, por determinação do prefeito. A redução vai desde água, luz, telefone, até todos os outros tipos de gastos, para fazer uma gestão responsável e obedecer à Lei de Responsabilidade Fiscal", afirmou.
De acordo com Bovo, o superávit possibilitou quitar dívidas, a exemplo da folha de pagamento de dezembro. "Fazia 18 anos que a prefeitura não pagava, dentro do exercício anual, a folha de final de ano dos servidores. Ficava sempre para o ano seguinte. Em 2007, nós pagamos o 13º salário e a folha de dezembro."
O objetivo da prefeitura agora é zerar todos os pagamentos referentes aos investimentos até dezembro. "Não podemos deixar dívidas para o ano que vem. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que, a partir do segundo quadrimestre do último ano da administração, não se pode gastar sem ter condições de pagar."
Para este ano, a Secretaria da Fazenda prevê uma despesa geral de R$ 429.427.902. Desse total, R$ 74.643.175 serão destinados a investimentos. A maior fatia irá para o setor de infra-estrutura (R$ 48.642.742), seguido pela educação e cultura (R$ 15.984.410) e saúde (R$ 2.986.741). (Thiago Ramari, especial para "O Diário")