O Documento, porém, não registra apenas as desgraças do mundo em que vivemos, mas nos ensina o caminho como devemos enfrentar essa dura realidade: “A radicalidade da violência só se resolve com a radicalidade do amor redentor”. Evangelizar sobre o amor de plena doação, como solução ao conflito, deve ser o eixo cultural “radical” de uma nova sociedade. Só assim o Continente da esperança pode chegar a tornar-se verdadeiramente o Continente do amor”(DA 543).
No dia 24 de setembro de 1978, quatro dias antes da partida inesperada ao paraíso do Papa João Paulo I, na emocionante “hora do ângelus” feito da janela papal aos domingos, ele narra a história das dezesseis carmelitas do Mosteiro da Encarnação de Campiége, na França, que em 1794 foram condenadas à morte “por fanatismo”.
Uma das Irmãs pergunta ao Juiz: “Por favor, o que quer dizer fanatismo? Responde o Juiz: É pertencerdes totalmente à religião”. “Ó irmãs”! Exclama então a religiosa,” ouvistes, condenam-nos pelo nosso apego a fé. Que felicidade morrer por Jesus Cristo!”. Na carreta que as levava ao cadafalso cantam hinos religiosos. Chegando ao palco da guilhotina, uma atrás da outra ajoelham diante da Priora e renova seus votos. Depois entoam o hino ao Espírito Santo “Veni Creator”.
O canto se torna cada vez mais débil, à medida que caem uma a uma, na guilhotina, as cabeças das pobres irmãs. Ficou para o fim, a Priora, Irmã Tereza de Santo Agostinho. Antes de ser executada exclama: “O amor sempre vencerá, o amor tudo pode”. E o Papa João Paulo I acrescenta: “Eis a palavra exata: não é a violência que tudo pode, é o amor que tudo pode!” Foram as últimas palavras do Papa “sorriso de Deus”, dirigidas naquela oração.
O artigo completo está no Blog D. Anuar Battisti.

As pessoas estão muito longe de Deus, por isso o mundo está assim, violento e descontrolado.
Gostei muito do artigo.
Muito bom e emocionante. Pensar que a gente anda tão longe deste ideal. Nos preocupamos com tudo e com todos.
A culpa é nossa.